Assim como para Foucault não foi simplismente isso, para mim também não foi. O suplício como ritual é devastador, não por que simplismente ocorre a morte. Mas também por que, como esta morte está sendo realizada. O Espetáculo, como ele nos diz no Vigiar e Punir. A loucura solta, a cabeça que não para de falar mesmo separada pelo corpo. Foice? Sim, se foi o tempo disso acontecer. Porém, a suavização dos crimes acredito que não desuavizou as leis. Pois, o comportamento de quem vigia e pune ainda não foi observado. Aliás, se sabe, através de filmes por exemplo, que nos mostra que a punição ainda está através de vingar. Vejo que mudar a história implica na mudança de hábitos e costumes da sociedade, e que reorganizar a economia de punir, ainda é para ser refletido. O medo, o terror, isto ainda nos persegue, ainda nos abala, mesmo que seja de outra maneira, de outras circunstâncias. A pena perfeita? O corpo perfeito? Reflito, como um pensar na minha própria formação. Talvez, em uma sociedade de regulação... talvez.
Meu, nem me fala de suplício!
ResponderExcluirEu tipo vomitei quando li o início do Vigiar e punir.
Filme de terror perde.
credu
Assim como para Foucault não foi simplismente isso, para mim também não foi.
ResponderExcluirO suplício como ritual é devastador, não por que simplismente ocorre a morte. Mas também por que, como esta morte está sendo realizada.
O Espetáculo, como ele nos diz no Vigiar e Punir. A loucura solta, a cabeça que não para de falar mesmo separada pelo corpo. Foice? Sim, se foi o tempo disso acontecer. Porém, a suavização dos crimes acredito que não desuavizou as leis. Pois, o comportamento de quem vigia e pune ainda não foi observado. Aliás, se sabe, através de filmes por exemplo, que nos mostra que a punição ainda está através de vingar. Vejo que mudar a história implica na mudança de hábitos e costumes da sociedade, e que reorganizar a economia de punir, ainda é para ser refletido. O medo, o terror, isto ainda nos persegue, ainda nos abala, mesmo que seja de outra maneira, de outras circunstâncias. A pena perfeita? O corpo perfeito? Reflito, como um pensar na minha própria formação. Talvez, em uma sociedade de regulação... talvez.